O que é a Ritalina e como funciona
O que é a Ritalina e como funciona? A Ritalina é o nome comum para Metilfenidato, remédio usado para tratar Déficit de Atenção TDAH, que funciona modificando a quantidade de substâncias naturais no cérebro. É classificada como uma droga estimulante que pode aumentar a capacidade de prestar atenção e manter o foco. A seguir falaremos mais sobre este droga controversa.
O que é a Ritalina e como funciona
A Ritalina tem a mesma classificação da cocaína, morfina e anfetaminas nos Estados Unidos. São drogas com alto potencial de abuso, e seu uso pode levar à grave dependência psicológica ou física. Por isso não pode ser interrompido repentinamente, deve-se reduzir a dose gradualmente. E quando usado por muito tempo pode não funcionar bem ou parar de funcionar por completo.
Por isso é um dos remédios mais controversos indicados para crianças que sofrem de TDAH. Além de TDAH, ela também é indicada para quem sofre de narcolepsia, um tipo de distúrbio do sono.
Alguns efeitos colaterais
- Aumento na pressão sanguínea e batimentos cardíacos;
- Perda de apetite e peso;
- Problemas para dormir;
- Dor de cabeça;
- Dor de estômago;
- Mudanças de humor (nervosismo, agressão, pensamentos suicidas);
- Tremor;
- Visão embaçada.
Interações que podem ocorrer com a Ritalina
- Pode diminuir efetividade de medicamente para hipertensão;
- Contraindicado em pacientes que tomam inibidores da MAO;
- Pode reagir com álcool;
- Pode reagir com anestésicos causando aumento repentino da pressão sanguínea;
- Risco de morte súbita se utilizada com clonidina;
- Pode reagir com medicamentos dopamérgicos;
- Não recomendado tomar com fármacos serotoninérgicos.
Como funciona a Ritalina no corpo?
A Ritalina funciona aumentando os níveis de dopamina no cérebro, aumentando a atividade cerebral, particularmente em áreas que desempenham um papel no controle da atenção e do comportamento.
Algumas pesquisas mostraram que o cérebro de crianças com TDAH tem pouca dopamina, necessária para realização de vários funções cerebrais vitais. A pesquisadora envolvida nesta pesquisa explicou que a Ritalina tem que ser administrada em último caso, quando nada mais deu certo para a criança. Isto porque não se sabe quais os efeitos a longo prazo do uso deste medicamento, nem se ocorrem mudanças profundas no cérebro da criança, como acontece com usuários de cocaína e outras drogas da mesma classificação.
Portanto, sempre procure o médico antes de administrar qualquer remédio ao seu filho ou filha. Se necessário procure mais de uma opinião, para ter certeza que a criança precisa deste medicamento.